© Park Sang Yun

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Participação de Vera Mantero em

20 dancers for the 20th century

de Boris Charmatz

Como dançar numa biblioteca? Num átrio? Como dançar num espaço público, numa sala de leitura ou num passeio sem nos perdermos? Como tornar o corpo dançante visível a outros corpos em circulação? O Museu da Dança (Musée de la danse) escolheu promover o ensino e a disseminação através do panorama da dança do século XX. Artistas de variadas origens e diferentes gerações tomam conta dos corredores, salas e escadarias das instituições, apropriando-se e exibindo alguns dos solos de referência do século XX. Enquanto caminha, o público pode deparar-se com estes estranhos visitantes em movimento dispersos pelo edifício: podem descobrir um solo de Merce Cunningham ou uma dança de Isadora Duncan; todos podem construir, à sua maneira, um arquivo de dança vivo, não linear, onde podem esquecer tudo, fazer uma pausa, deambular de eco para eco, de gesto para gesto... [tradução livre]

 

Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois (1991)

Este solo tem um lugar cimeiro no percurso coreográfico de Vera Mantero. É um trabalho que já percorreu praticamente duas décadas e que, singularmente, continua vivo e a ser apresentado. Porquê?

Foi com este solo que a autora encontrou parte da sua identidade em termos de movimento, em termos de forma de estar em cena, em termos de instrumentos e elementos que utiliza para criar e actuar: um corpo que não descura os gestos, as mãos, o rosto, as expressões, que as inclui porque sabe que estes elementos fazem absolutamente parte do corpo-gente; que tenta constantemente agarrar aquilo que o atravessa, que tenta expor isso mesmo através das respostas de um corpo vibrátil; um corpo que embate contra o tempo-cadência e brinca com ele(s) como uma criança brinca com berlindes; um corpo que produz por vezes uma quase-fala, em sons que parecem querer ganhar contornos de palavras, em lábios que articulam palavras inaudíveis.

 

20 Dancers for the 20th Century foi apresentado em colaboração com:

Les Champs Libres, Rennes (Novembro 2012), MoMA - Museum of Modern Art, Nova Iorque (Outubro 2013), Berliner Festwochen / Foreign Affairs, Berlim (Junho 2014), Tate Modern, Londres (May 2015), Opéra national de Paris / Palais Garnier em cooperação com o Ballet de l’Opéra, Paris (Setembro 2015), Tanzkongress, State Opera, Hannover (Junho 2016), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid (Dezembro 2016), MAC VAL, Musée d’art contemporain du Val-de-Marne / 19th Biennale de danse du Valde-Marne de la Briqueterie, Val-de-Marne (Março 2017), Base sous-marine de Lorient / Théâtre de Lorient, Lorient e Les Ateliers des Capucins / Le Quartz, Brest (Outubro 2018), MACBA - Mercat de les Flors, Barcelona (Outubro 2018).

Ficha Artística

Conceito
Boris Charmatz
 
Produção
Terrain I Boris Charmatz e Musée de la danse
 
Terrain I Boris Charmatz é apoiado por Ministry of Culture e Région Hauts-de-France

Cronologia

23 Fevereiro 2019, IVAM - Institut Valencià d' Art Modern, Valência/Espanha 
17 Dezembro 2016, Museo Reina Sofía, Madrid/Espanha
16 Junho 2016, Tanzkongress, Staatsoper, Hannover/Alemanha
25 Setembro - 11 Outubro 2015, Opéra Garnier, Paris/França
15 - 16  Maio 2015, Tate Modern, Londres/Reino Unido